@MASTERSTHESIS{ 2019:1300442815, title = {Diagnóstico, avaliação epidemiológica e molecular de Leishmania spp. e Mycoplasma spp. em granjas avícolas do estado de Pernambuco}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9645", abstract = "Objetivou-se com este trabalho detectar molecularmente a presença de Leishmania spp., no sangue de poedeiras comerciais e diagnosticar e avaliar epidemiologicamente a infecção por Mycoplasma spp. em poedeiras comerciais e frangos de corte de granjas avícolas do Estado de Pernambuco. As amostras foram provenientes de 22 lotes oriundos de nove granjas, sendo seis de poedeiras comerciais e três de criações de frangos de corte. De cada lote foram colhidas amostras de sangue para obtenção de soro e posterior realização de testes sorológicos como soroaglutinção rápida (SAR), inibição da hemaglutinação (HI) e Ensaio de imunoabsorção enzimático (ELISA), com soros (n=344); sangue total (n=120), suabes de traqueias (n=220) e traqueia (n=66) para a realização da Reação em Cadeira da Polimerase (PCR). Do total de amostras submetidas a PCR, nenhuma apresentou positividade para Leishmania spp. Nos questionários investigativos realizados, nos seis lotes amostrados, já foram observadas outras espécies de animais, sendo aves silvestres e ratos presentes em todos os lotes e cães e bovinos em dois lotes. Em relação ao esterco, todas as granjas realizavam a retirada, quando o mesmo chegava próximo à altura das gaiolas de aviários do tipo californiano, com exceção do lote em galpão automatizado, no qual as fezes eram separadas por esteiras automáticas. Foi relatado em todos os lotes grande presença de moscas e mosquitos nos arredores e no interior dos aviários. Todas as granjas realizavam o controle de moscas e mosquitos através do controle químico, pela aplicação de produtos adulticidas e larvicidas. No diagnóstico sorológico de Mycoplasma spp., 14,82% (51/344) foram positivas para MG, enquanto que 28,49% (98/344) para MS na SAR, diluição de 1:10. E no teste de HI, 8,72% (30/344) e 20,35% (70/344) foram positivos para MG e MS, respectivamente, e no ELISA 45,64% (177/344) apresentaram soropositividade para MG e 57,26% (189/344) para MS. Entretanto, das amostras de suabe de traqueia e traqueia submetidas a PCR, 25,9% (57/220) e 42,27% (31/67) foram positivas para MG, respectivamente. 10% (22/220) das amostras de suabe de traqueia, enquanto 18,2% (12/66) de traqueia apresentaram positividade para MS. Na PCR vacinal, 56,14% (32/57) das amostras de suabe de traqueia positivas para MG foram oriundas da cepa vacinal MG-F, enquanto que das traqueias positivas 40,62% (13/32) foram da cepa MG-F. Com base nos questionários investigativos realizados nas granjas pode-se observar a presença de vários fatores de atração do vetor, sendo importante o aprofundamento sobre o papel da criação comercial de aves na epidemiologia da Leishmaniose. Ressalta-se a importância do uso de ferramentas sorológicas e moleculares na detecção de MG e MS, visto que foi possível detectar o DNA do agente em lotes que não apresentaram soroconversão nos testes sorológicos e vice e versa. Além da PCR convencional, a PCR de diferenciação de cepas de campo de cepa vacinal se mostra fundamental por conta da capacidade de detectar diferentes cepas em um lote de aves.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal}, note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal} }