@MASTERSTHESIS{ 2020:1178484554, title = {Adaptabilidade e estabilidade de genótipos de berinjela sob diferentes níveis de sombreamento}, year = {2020}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9514", abstract = "A berinjela é uma olerícola da família Solanaceae, originária de regiões de clima tropical e subtropical. Seus frutos desenvolvem-se bem em temperaturas em torno de 25-35°C e umidade relativa do ar de 80%, por isso, no Nordeste, o seu cultivo é recomendado durante todo o ano. Temperaturas médias acima de 32° C aceleram a maturação dos frutos, enquanto temperaturas acima de 35° C, por períodos prolongados, inviabilizam a formação de pólen, impedindo a plena fertilização, resultando em frutos fora do padrão comercial. Para os produtores de berinjela em ambientes protegidos, uma das estratégias para evitar perdas significativas e obter o maior desempenho produtivo de cada genótipo é a manipulação e otimização do ambiente. Como exemplo, o sombreamento utilizando-se malhas é uma ferramenta aplicada no cultivo de hortaliças, na tentativa de amenizar os efeitos da temperatura e da radiação excessiva sobre as plantas. Porém, quando a radiação solar é muito baixa, devido a um sombreamento excessivo do cultivo ou da ocorrência de dias nublados consecutivos, há um significativo aumento na taxa de abortamento de flores. Diante disto, percebe-se que o ambiente pode intensificar ou prejudicar o potencial produtivo dos genótipos. Isso ocorre, pois, a todo momento há interação entre o genótipo e o ambiente. Considerando o comportamento dos genótipos em diferentes ambientes, é possível avaliá-los por dois fenômenos: adaptabilidade e estabilidade. Por isso, o presente trabalho teve como objetivo estimar a adaptabilidade e estabilidade de genótipos de berinjela sob diferentes tipos de sombreamento e épocas do ano pelo método REML/BLUP. Os experimentos foram conduzidos em duas épocas (Época 1: Maio-Outubro/2019 e Época 2: Novembro/2019-Abril/2020) em estufas agrícolas com três tipos de sombreamento: 1) Sem cobertura (SC); 2) Cobertura com plástico filme difusor de 130 Micras (PD) e 3) Cobertura com plástico filme difusor de 130 micras + tela de sombreamento de 50% (TS). A combinação dos dois fatores (Tipo de sombreamento x Época do ano) deu origem aos seis ambientes avaliados (E1-SC, E1-PD, E1-TS, E2-SC, E2-PD e E2-TS). Em todos os ambientes foram avaliados 12 genótipos de berinjela, com quatro repetições e a parcela experimental composta por quatro plantas. Foram avaliados quatro caracteres: Índice de Pegamento de Fruto (IPF), Número de frutos por planta (NF), Produção média de frutos por planta em g (PP) e Viabilidade polínica in vitro (VPIV). Para a avaliação da adaptabilidade e estabilidade dos genótipos de berinjela foram realizadas as análises estatísticas e a estimação dos parâmetros genéticos baseadas em modelos mistos do tipo REML/BLUP, empregando o software SELEGEN e o modelo estatístico 51. De acordo com os resultados obtidos, houve concordância entre os métodos PRVG (Performance Relativa dos Valores Genotípicos), MHVG (Média Harmônica dos Valores Genotípicos) e MHPRVG (Média Harmônica da Performance Relativa dos Valores Genéticos) para os caracteres PP, NF e VPIV, indicando que tais métodos apresentam alto grau de concordância no ordenamento dos materiais. Por isso, os genótipos 135x60, 135x51, 135x141, CNPH 109, 109x60 e 109x141 destacados através do método MHPRVG podem ser utilizados para cultivo em vários ambientes, com diferentes interações genótipos x ambientes.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas}, note = {Departamento de Agronomia} }