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Tipo do documento: Dissertação
Título: Toxicidade de acaricidas a Steneotarsonemus concavuscutum Lofego & Gondim Jr. (Acari: Tarsonemidae) e sua resposta comportamental
Autor: FRANÇA, Girleide Vieira de 
Primeiro orientador: GONDIM JUNIOR, Manoel Guedes Corrêa
Primeiro coorientador: LIMA, Debora Barbosa de
Primeiro membro da banca: GONDIM JÚNIOR, Manoel Guedes Corrêa
Segundo membro da banca: BARROS, Reginaldo
Terceiro membro da banca: MELO, José Wagner da Silva
Resumo: Steneotarsonemus concavuscutum Lofego & Gondim Jr. causa clorose, necrose, deformação, resinose e abortamento em frutos de coqueiro (Cocos nucifera L.). Contudo, estes danos têm sido usualmente atribuídos a Aceria guerreronis Keifer. O controle de ácaros em frutos de coqueiro é feito, normalmente, por meio da pulverização de acaricidas registrados para o controle de A. guerreronis. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade dos acaricidas registrados no Brasil para o controle de A. guerreronis sobre S. concavuscutum. Adicionalmente, o comportamento de caminhamento deste tarsonemídeo exposto aos acaricidas foi analisado, assim como seus efeitos na colonização de frutos e oviposição. A toxicidade foi estimada através de análise de Probit, baseando-se na mortalidade de adultos em arenas pulverizadas em torre de Potter. O comportamento dos ácaros expostos aos acaricidas foi estudado em arenas tratadas com e sem chance de escolha, através de um sistema de rastreamento (ViewPoint Life Sciences Montreal, Canadá). A CL50 para abamectina e fenpiroximato foi de 1,1 mg/L e 2757mg/L, respectivamente. Azadiractina, espirodiclofeno e hexitiazoxi ocasionaram mortalidade de no máximo 25%. A distância total percorrida e a velocidade caminhamento dos ácaros foram maiores quando S. concavuscutum foi exposto a azadiractina e menor quando exposto a abamectina, porém não diferiu dos demais tratamentos. Todos os acaricidas causaram irritabilidade a S. concavuscutum. Contudo, repelência foi apenas observada em 5% da população testada para abamectina e azadiractina. A exposição a abamectina reduziu o número de ácaros que atingiu o perianto e se mantiveram vivos, diferindo dos demais tratamentos. Contudo, não houve diferença para o número de ovos encontrados nesta região. Nenhum acaricida apresentou efeito ovicida ou esterilizante sobre fêmeas. Dentre os acaricidas recomendados para controle de A. guerreronis, apenas abamectina e fenpiroximato, mostraram ser capazes de controlar S. concavuscutum.
Abstract: Steneotarsonemus concavuscutum Lofego & Gondim Jr. cause chlorotic spots, necrosis, distortion, resinosis and abortion in coconut fruit. However, these damages have been usually attributed to Aceria guerreronis Keifer. The control of mites in coconut fruit is done, normally, through the spraying of acaricides registered to control of A. guerreronis. The aim of this study was to evaluate the toxicity of acaricides registered in Brazil to control of A. guerreronis against S. concavuscutum. Additionally, the behavior walking of the tarsonemid exposed to acaricides it was analyzed as well as its effects these acaricides on fruits colonization and oviposition. Toxicity was estimated by Probit analysis, based on adult mortality in arenas sprayed under Potter tower. The mites behavior exposed to acaricides was studied in arenas traded with and without chance of choice through a tracking system (ViewPoint Life Sciences Montreal, Canadá). The LC50's for abamectin and fenpyroximate was 1.1mg/L and 2757 mg/L, respectively. Azadirachtin, spirodiclofen and hexythiazox caused mortality of up to 25%. The total walked distance and walking velocity of mite greatest when S. concavuscutum was exposed to azadirachtin and smallest when exposed to abamectin, not differed from other treatments. All acaricides caused irritability to S. concavuscutum. However repellence was only observed in 5% of the population tested for abamectin and azadirachtin. The exposure to abamectin reduced the number of mites that reached the perianth and remained alive, differing from other treatments. However there was no difference in the number of eggs found in this region. No acaricide showed ovicidal effect or sterilizing on females. Among the acaricides recommended for control of A. guerreronis, only abamectin and fenpyroximate were able to control S. concavuscutum.
Palavras-chave: Steneotarsonemus concavuscutum
Aceria guerreronis
Acaricida
Coqueiro
Área(s) do CNPq: FITOSSANIDADE::ENTOMOLOGIA AGRICOLA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Sigla da instituição: UFRPE
Departamento: Departamento de Agronomia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola
Citação: FRANÇA, Girleide Vieira de. Toxicidade de acaricidas a Steneotarsonemus concavuscutum Lofego & Gondim Jr. (Acari: Tarsonemidae) e sua resposta comportamental. 2017. 55 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7743
Data de defesa: 25-Jul-2017
Aparece nas coleções:Mestrado em Entomologia Agrícola

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