@MASTERSTHESIS{ 2025:278905539, title = {Gênero e sexualidade em grafitos latrinários de banheiros masculinos em escolas públicas}, year = {2025}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9791", abstract = "A dissertação aqui apresentada, Gênero e sexualidade em grafitos latrinários de banheiros masculinos em escolas públicas, debruça-se sobre as produções textuais de caráter cis-heteronormativos presente nos banheiros masculinos de escolas públicas e de referência em Ensino Médio (EREM) mecanismos discursivos que compõem o discurso latrinário. Como objetivo geral, propus-me identificar os meios com os quais as diferenças entre gênero e sexualidade são negociadas e reafirmadas por meio do grafito latrinário, excluindo sujeitos com orientação sexual dissidente e, para tal, faço uso das teorias interdisciplinares dos Estudos Culturais (Cuche, 1999; Endo, 2009, entre outros), da Linguística (Soares, 2020; Vieira, 2018; Souza, 2013, entre outros), das Teorias Queer (Butler, 2018; Foucault, 1988, Moita Lopes, 2002; Melo, 2024) e da Análise do Discurso (Maingueneau, 1997, 2004, 2008, 2020; Orlandi, 1987, 2001, 2007, 2013; Amossy, 2011, Magalhães e Cavalcante, 2007). Como objetivos específicos, buscou-se analisar os mecanismos discursivos utilizados por (re)produtores de discursos de violência sexual contra corpos dissidentes de gênero e sexualidade e, portanto, verificamos o uso do discurso normativo nas dinâmicas que proporcionam poder e exclusão. Por meio da pesquisa, verificamos usos linguísticos disruptivos, no sentido de romper com o uso normativo do banheiro masculino; tais usos podem perpetuar diferenças de gênero, ao mesmo tempo em que possibilitam privacidade, por meio de sua heterotopia (Foucault, 2013) e de suas características de “não lugar” (Augé, 1999), estando submetido pela – e subvertendo a – escola, enquanto aparelho ideológico do estado (Althusser, 1985). Desta forma, as diferenças de gênero e sexualidade a exclusão de orientações dissidentes se fazem, nesta pesquisa, por meio dos grafitos cis-heteronormativos, reproduzindo a dominação masculina (Bourdieu, 2012). Sendo assim, por meio da análise discursiva verificamos a existência de discursos de violência contra corpos dissidentes, que se caracterizam pelo uso de elementos verbais e não-verbais, que corroboram e mantém a hegemonia masculina, ao passo que contribui com a violência contra pessoas cujos corpos são periféricos quanto à sexualidade e a gênero nos espaços investigados.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem}, note = {Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia} }