@MASTERSTHESIS{ 2025:1514780822, title = {Crescimento de mudas de Erythrina velutina Willd. sob fertilização potássica na fase de rustificação e restrição hídrica}, year = {2025}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9777", abstract = "A água é um recurso vital para o desenvolvimento de todos os seres vivos, especialmente para as plantas, sendo essencial para processos fisiológicos como fotossíntese e absorção de nutrientes. Atualmente, a baixa disponibilidade hídrica é um problema observado em todo o mundo, e essa situação tem se agravado com as mudanças climáticas, sendo um limitante para o estabelecimento de espécies florestais. Aplicações de fertilizante potássico podem reduzir o impacto do déficit hídrico no crescimento inicial das mudas, aumentando sua eficiência no uso da água. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar se a aplicação de fertilizante potássico em fase de rustificação reduz o estresse causado pelo déficit hídrico em mudas de Erythrina velutina Willd. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Viveiro Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado (DIC), em fatorial 4 x 3 (4 doses de K: 0, 100, 200 e 300 mg dm-³) e 3 tipos de irrigação (ID - irrigação diária, I7 - irrigação a cada 7 dias e I14 - irrigação a cada 14 dias). A semeadura foi realizada em tubetes de 288 cm³, após 15 e 30 dias da semeadura foi realizada fertilização de cobertura com macro e micronutrientes. Quando as mudas apresentaram 15 cm de altura foi realizada uma fertilização de rustificação com as doses de K, parceladas em 3 aplicações, a cada 7 dias. Após 15 dias da última fertilização potássica de rustificação, as mudas foram transplantadas para vasos de 5 L. Aos 111 dias após a semeadura (DAS), foi realizada outra fertilização potássica parcelada em 3 aplicações, a cada 7 dias. Após 15 dias da última aplicação, as mudas foram submetidas às condições hídricas de acordo com os tratamentos de irrigação. Foram analisadas as variáveis morfológicas: incremento da altura (IP), incremento do diâmetro do coleto (IDC), número de folíolos, massa de matéria seca da parte aérea (MSPA), raiz (MSR) e total (MST), comprimento da raiz principal (CRP), área foliar (AF), razão da matéria seca da parte aérea/raiz (MSPA/MSR), índice de qualidade de dickson (IQD) e densidade estomática; variáveis fisiológicas: índices de clorofila, teor relativo de água (TRA) e danos às membranas celulares; e variáveis bioquímicas: teor de clorofilas e carotenóides, concentração de peróxido de hidrogênio (H2O2), Malondialdeído e teor de K nas folhas. Os dados obtidos foram submetidos à análise da variância (ANOVA), teste de médias, análise de regressão a 5% de significância, e análise dos componentes principais (PCA). A irrigação ideal para o crescimento das mudas é a irrigação diária, uma vez que houve redução no crescimento e na produção de matéria seca quando a água foi limitada. A fertilização com potássio não influenciou no crescimento em altura, mas aumentou o comprimento da raiz, área foliar, teor de clorofila, reduziu danos celulares e teor de Peróxido de Hidrogênio. A aplicação da dose de 200 mg dm-³ de potássio é indicada para melhorar a capacidade fotossintética, teor de carotenóide, redução do estresse oxidativo e maior área foliar, podendo influenciar positivamente uma maior tolerância ao estresse hídrico nas mudas de E. velutina.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }