@MASTERSTHESIS{ 2024:1535532922, title = {Desvendando a etiologia do complexo de doenças “Podridão de Phomopsis” da berinjela no Brasil e busca por fontes de resistência de amplo espectro em Germoplasma de Solanum melongena L.}, year = {2024}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9774", abstract = "A berinjela (Solanum melongena L.) é a quarta hortaliça de importância econômica da família Solanaceae. Apesar de essa ser uma cultura bastante rústica, a qual é mais tolerante a doenças que outras espécies da família Solanaceae, como o tomate, a batata e o pimentão, muitos problemas ainda interferem em sua produtividade, principalmente os de caráter fitossanitário. A podridão de Phomopsis é uma das principais doenças da berinjela presente nos principais polos produtores do Brasil. A doença afeta toda a parte aérea da planta, entretanto os danos maiores ocorrem quando o patógeno incide sobre as folhas e os frutos. Os frutos infectados desenvolvem uma podridão inicialmente dura, que pode evoluir para uma podridão mole e deterioração dos tecidos. As lesões no caule podem levar a uma murcha e morte dos ramos acima das mesmas. Nas folhas se formam manchas marrom escuras circulares e concêntricas, que podem ser confundidas com aquelas causadas por Alternaria spp. Para controle da doença, são recomendados o uso de sementes e mudas sadias, defensivos agrícolas e o uso de cultivares resistentes. Neste último, o híbrido ‘Ciça’ (liberado como resistente ao fungo D. vexans) e outras cultivares têm se mostrado suscetíveis ao patógeno em condições de campo. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo esclarecer a etiologia da podridão de Phomopsis no Brasil, além de testar a patogenicidade de isolados em frutos (cultivar Ciça) e avaliar a coleção de acessos de berinjela pertencentes à Embrapa Hortaliças visando identificar fontes de resistência genética efetivas contra os possíveis agentes causais da doença. As análises filogenéticas feitas com base na informação das sequências das regiões genômicas (ITS- espaço interno transcrito, TEF- fator de elongação, Tub-2- beta tubulina e ACT- α actina) para 21 isolados, identificou um complexo de espécies fúngicas causando a doença. Reconhecidas como: (Boeremia sp1 e Boeremia sp2), Cumuliphoma pneumoniae, (Diaporthe endophytica, D. griceae e D. vexans) e (Stagonosporopsis sp. e S. pogostemon). Este é o primeiro relato das espécies ocorrendo em berinjela no Brasil. O teste de patogenicidade em frutos (cv. Ciça) foi feito por meio da inserção de discos de micélio pelos métodos com (CF) e sem ferimento (SF) em frutos, para 4 isolados. Na avaliação, mediu-se o diâmetro das lesões em cada fruto, e calculou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Não foi identificado variabilidade patogênica para os isolados, apesar disso, os ensaios com ferimentos (CF) demonstraram maiores valores de AACPD. Na seleção de fontes de resistência, dos 61 acessos testados, para dois dos isolados dos patógenos, dados de severidade da doença foram utilizados para o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Assim, 67,22% dos acessos demonstram resistentes a Boeremia sp. e 83,60% foram resistentes a D. griceae.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }