@PHDTHESIS{ 2023:226899795, title = {Monitoramento terapêutico de cães com infecção natural por Leishmania infantum tratados com marbofloxacina combinada ao alopurinol}, year = {2023}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9694", abstract = "O tratamento de cães infectados por Leishmania infantum tem sido um desafio para o médico veterinário, por ser uma terapia dispendiosa e a longo prazo com opções terapêuticas limitadas. Nesse sentido, o tratamento da leishmaniose canina (Lcan) requer monitoramento laboratorial, para acompanhar a resposta clínica, imunológica e da carga parasitária. O estudo teve como objetivo avaliar clínica, carga parasitária e perfil da produção de anticorpos no monitoramento terapêutico em cães com infecção natural por L. infantum. Foram utilizados 26 cães com diagnóstico parasitológico positivo (formas amastigotas de Leishmania) e divididos em dois grupos de tratamento: G1- 15 animais tratados com marbofloxacina e alopurinol e G2: 11 animais com miltefosina. Os cães foram monitorados durante 6 meses, com avaliações clínicas nos dias D0, D30, D90 e D180, sendo a sorologia quantitativa realizada apenas no início e final do tratamento. Os parâmetros clínicos foram classificados de acordo com a gravidade em uma escala de 0 a 3. A qPCR foi baseada na amplificação de L.infantum do minicirculo do cinetoplasto (kDNA). Os animais do G1 e G2 apresentaram 86,6% e 45,4% de redução nos escores clínicos nos primeiros três meses, respectivamente. A recidiva dos sinais clínicos foi observada em 9,1% do G2. Os títulos de anticorpos diminuíram em 93,3% com o uso da marbofloxacina e alopurinol, contra 63,6% utilizando miltefosina ao final do estudo (D180). No G1 (D0), a média do número de parasitos/μL na medula óssea foi de 239.267 com uma mediana de 13.792 parasitos/ μL. No grupo da miltefosina, a média foi de 965.795,1 parasitos/ μL com mediana de 117,8 parasitos/ μL. A marbofloxacina com alopurinol mostrou-se viável para a redução da carga parasitária. O acompanhamento durante seis meses de cães tratados com marbofloxacina e alopurinol permitiu observar uma melhora clínica significativa, com cura clínica em 20%. Na tentativa de uma melhor resposta terapêutica, a proposta inédita da combinação de marbofloxacina e alopurinol, demostrou um potencial protocolo para o uso em cães com Lcan, principalmente no Brasil, pois só existe uma medicação licenciada para tal, com efeitos gastrintestinais presentes. Porém, novos estudos poderão demonstrar a redução da infectividade em cães.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal}, note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal} }