@PHDTHESIS{ 2022:1348770864, title = {Intoxicações exógenas: análise situacional e educação em saúde na V Região de Saúde no estado de Pernambuco}, year = {2022}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9681", abstract = "Objetivou-se neste estudo descrever a análise situacional das intoxicações exógenas e realizar ações de educação em saúde nos municípios pertencentes à V Região de Saúde do estado de Pernambuco, Brasil. Foi realizado um estudo epidemiológico descritivo quantitativo e qualitativo. Na primeira etapa foram analisados os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação-SINAN e do Sistema de Informação sobre Mortalidade-SIM, no período de 2008 a 2018 sobre intoxicações exógenas. Para a descrição da percepção dos profissionais de saúde sobre as intoxicações exógenas foi utilizado questionário auto aplicado, com questões sobre detecção e notificação das intoxicações exógenas e a partir das informações obtidas foi realizada uma ação de educação em saúde direcionada aos profissionais sobre o tema. Verificou-se que entre os casos notificados de intoxicações exógenas, 46,57% (964/2070) foram do sexo masculino e 53,43% (1106/2070) do sexo feminino. Apesar das maiores proporções dos casos registrados nas faixas etárias de 10 a 19 anos (20,73%), 20 a 39 anos (45,32%), 40 a 59 anos (17,63%), foi observado diferença significativa apenas nas faixas etárias de 10 a 19 anos (valor p: < 0,001) e 40 a 59 anos (valor p: 0,003). Os medicamentos foram o agente tóxico mais frequentemente notificados nas intoxicações (35,12%; 727/2070), a principal via de exposição foi a digestiva (77,58%; 1606/2070) e as tentativas de suicídio como circunstância das intoxicações foram notificadas em 29,86% (618/2070) dos casos. Em relação à evolução clínica, 44 casos registrados no SINAN evoluíram a óbito, enquanto no SIM foram identificados 68 óbitos por intoxicações no período de 2008 a 2018. Entre os 142 profissionais de saúde de nível superior que participaram do estudo, 74,64% (106/142) afirmaram conhecer a ficha de notificação de intoxicação exógena, 95,07% (135/142) relataram que a mesma é de notificação obrigatória e 98,59% (140/142) reconheceram a importância do preenchimento da variável ocupação. Entre os 137 Agentes de Combate as Endemias (ACE) que participaram do estudo, 62,05% (85/137) foram do sexo masculino, 99,3% (136/137) utilizam agrotóxico/produto químico nas atividades de trabalho, 64,24% (89/137) estão na faixa etária entre 21 a 40 anos, 40,88% (56/137) possuem mais de 10 anos de trabalho, 83,22% (114/137) afirmaram utilizar Equipamentos de Proteção Individual e 75,18% (103/137) realizaram exame para dosagem de colinesterase. Para a vigilância e prevenção de todo agravo ou doença é necessário além das ações de vigilância passiva pelo monitoramento dos dados de notificação, instituir parcerias com a Atenção Básica e agir nos territórios de forma proativa, uma vez que os dados apresentados neste estudo subsidiam o planejamento em saúde e reafirmam a necessidade de atuação e monitoramento em uma rede de atenção a saúde orientada e integrada, por meio de ações intersetoriais entre Vigilância em Saúde e Atenção Básica.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal}, note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal} }