@PHDTHESIS{ 2022:1952776330, title = {Efeito do campo magnético de baixa frequência na atividade elétrica cortical de ratos após indução de status epilepticus}, year = {2022}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9679", abstract = "A sociedade atual utiliza constantemente inúmeros recursos elétricos em seu cotidiano. Quando a carga elétrica é colocada em movimento é criado um campo magnético em torno da corrente elétrica gerada pelo movimento da carga, quando se trata da fiação elétrica comum, o Campo Eletromagnético (CEM) correspondente possui frequência extremamente baixa de até 60 Hz. A literatura apresenta inúmeros estudos dedicados a investigar quais as influências da exposição ao CEM em indivíduos saudáveis ou com algum distúrbio. Entretanto existem contradições entre os reais efeitos desta exposição, não havendo consenso quanto a causa, prejuízos à saúde, possibilidades no tratamento de enfermidades ou se o mesmo não causa qualquer influência aos organismos. Os dados que relacionam a exposição ao CEM de até 60 Hz e a atividade elétrica cerebral são escassos. A epilepsia é a doença neurológica mais comum no mundo, e esta doença que entre outras características apresenta uma disfunção elétrica cortical torna o indivíduo epiléptico sensível a convulsões em vários aspectos, entre eles o ambiental. Desta forma, uma questão a ser respondida é se o paciente com epilepsia sujeito a exposição ao CEM ficaria mais propenso a desencadear alterações em sua dinâmica elétrica cortical? Em caso afirmativo, tais alterações causam prejuízo ou benefício ao paciente? No presente trabalho, buscou-se verificar os efeitos da exposição ao Campo Magnético (CM) de 60 Hz sobre os parâmetros da atividade elétrica cortical antes e após modelo animal de indução ao status epilepticus, em ratos adultos machos. Para o registro da atividade elétrica cerebral dos animais foi utilizado o eletrocorticograma (ECoG). O ECoG foi analisado pelos métodos matemáticos: Densidade Espectral (DE) e a análise de flutuação destendenciada (DFA). Dezoito ratos Wistar de 90 dias foram registrados antes e após indução por pilocarpina ao status epilepticus. Os animais foram divididos em dois grupos (G1 antes e G2 antes) e registrado o ECoG de cada grupo. Em seguida, um grupo recebeu apenas a droga indutora do status epilepticus (G1 depois) e o outro grupo recebeu a droga e foi submetido ao CM (G2 depois) e, novamente, foram registrados os sinais do ECoG. O DFA do ECoG não apresentou diferença significativa em nenhum dos grupos. A DE apresentou diferença entre G1 antes e G1 depois apenas na onda delta. Enquanto que o DFA das ondas alfa, delta e teta apresentaram diferenças significativas entre G1 antes e G1 depois. Este estudo sugere que a exposição ao CM com intensidade de 1 mT e frequência 60 Hz foi capaz de amenizar os efeitos do status epilepticus sobre a atividade elétrica cerebral.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal}, note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal} }