@MASTERSTHESIS{ 2020:1544342400, title = {Prevalência e fatores de risco associados à infecção pelo vírus da estomatite vesicular em equídeos no estado do rio grande do norte, Brasil}, year = {2020}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8875", abstract = "A estomatite vesicular (EV) é uma enfermidade zoonótica viral, que acomete ruminantes, equídeos, porcinos, algumas espécies silvestres e cursa com sintomatologia clínica semelhante as provocadas pelo vírus da febre aftosa. O vírus da estomatite vesicular (VEV) apresenta dois sorotipos New Jersey e Indiana sendo este último classificado em três subtipos Indiana 1, 2 e 3. Objetivou-se investigar a presença de anticorpos do VEV e potenciais fatores de risco envolvidos com a infecção pelo vírus em equídeos das mesorregiões Leste e Oeste Potiguar do estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Foram analisadas amostras sanguíneas de 809 animais provenientes de noventa propriedades distribuídas em dezesseis municípios do estado durante os meses de julho de 2018 a fevereiro de 2019. As amostras foram obtidas por venopunção da jugular com sistema de colheita a vácuo, em tubos do tipo Vacutainer® sem anticoagulante e posteriormente centrifugadas a 3.000 rpm por 10 minutos para obtenção de soro, que foi armazenado em tubos do tipo Eppendorf® a -20ºC até o processamento para diagnóstico por soroneutralização. Os fatores de riscos foram avaliados por meio de questionário epidemiológico investigativo. Os dados foram submetidos a análise estatística no programa EpiInfo 3.5.2 com nível de confiança de 95%. A prevalência de anticorpos anti-VEV foi 24,6% (199/809), sendo 3,2% (13/402) soropositivos na mesorregião Leste e 45,7% (186/407) na região Oeste. Considerando os sorotipos observou-se uma prevalência de 3,8% (31/809) para Indiana 2, 24,5% (198/809) para Indiana 3 e 15,1% (30/198) de coinfecção para ambos. Todas as variáveis estatisticamente significantes foram submetidas a uma análise de regressão logística multivariada e concluiu-se que animais criados em áreas rurais da mesorregião Oeste, em sistemas extensivo e semi-intensivo, cujo pasto é alagado, não realiza quarentena, não desinfeta as instalações, e onde os animais enfermos são mantidos no rebanho, foram consideradas fatores de risco para infecção pelo VEV. Esses resultados demonstram que o VEV está distribuído pelo estado do Rio Grande do Norte e medidas de controle devem ser adotadas para evitar a disseminação do mesmo.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }