@MASTERSTHESIS{ 2021:444184680, title = {Estoque, recuperação e esgotamento de carbono em classes de agregados do solo em Caatinga em regeneração e agricultura de subsistência}, year = {2021}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8818", abstract = "A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro que apresenta elevada biodiversidade e peculiaridades em relação às condições climáticas de elevadas temperaturas e evapotranspiração, e baixas precipitações. Em virtude disso, consiste em um bioma altamente suscetível a degradação ambiental. As práticas de manejo do solo em muitos locais associado à agricultura de subsistência com baixo aporte de resíduos tem ocasionado a perda dos estoques de carbono do solo e diminuição da qualidade física dos mesmos. Neste sentido este estudo objetivou avaliar a recuperação e taxa de redução do estoque de carbono do solo e a distribuição proporcional da massa de macroagregados grandes (2-8 mm) e pequenos (0,25-2 mm) do solo, e de microagregados (0,053-0,25 mm), bem como o potencial de acúmulo de carbono nestas classes de agregados, em Caatinga sob regeneração e cultivo de feijão de subsistência em comparação com Caatinga preservada, no Sertão do Alto Pajeú- PE. As amostras foram coletadas em três áreas com usos distintos (uma área de Caatinga semi-arbustiva preservada por 30 anos, uma de Caatinga em regeneração por 10 anos e uma área em cultivo de feijão com 30 anos). As coletas foram realizadas nas camadas de 0,00-0,05, 0,05-0,10 e 0,10-0,20 m de um Luvissolo. Nas amostras de solo foram realizadas análises de caracterização física e química, e fracionadas por meio do tamisamento úmido para obtenção dos macroagregados grandes, macroagregados pequenos e microagregados. As análises de carbono foram realizadas nas amostras indeformadas e nos agregados do solo pelo método de combustão via úmida. A Caatinga preservada apresentou maior massa proporcional de macroagregados grandes em todas as profundidades com 84% em 0,00-0,05 m, 69% em 0,05-0,10 m e 66% em 0,10-0,20 m. Em virtude do manejo a massa de macroagregados grandes diminuiu significativamente na área cultivada com feijão com 63% macroagregados grandes em 0,00-0,05 m, 62% em 0,05-0,10 m e 62% em 0,10-0,20 m. A Caatinga em regeneração apresentou também maiores proporções de macroagregados grandes. Das classes de agregados, os macroagregados grandes apresentaram maior potencial de acúmulo de carbono do solo. A Caatinga preservada apresentou os maiores estoques nesta classe de agregados com 92% do carbono na camada de 0,00-0,05 m, 77% em 0,05-0,10 m e 70% em 0,10-0,20 m. Para a Caatinga em regeneração considerando a camada de 0,00-0,20 m, observou-se que a taxa de recuperação do estoque em macroagregados grandes foi de 79%. Já a área cultivada com feijão apresentou uma perda do estoque de carbono na classe dos macroagregados grandes com redução em todas as profundidades, sendo 63% do estoque na camada de 0,00-0,05 m, 67% em 0,05-0,1 m e 62% em 0,10-0,20 m. Ao considerar a camada 0,00-0,20 m observou-se uma redução do estoque de carbono do solo na ordem de 64% nos macroagregados grandes sob cultivo de feijão. Em relação ao carbono total a Caatinga em regeneração recuperou 89% do estoque de carbono na camada 0,00-0,20 m e o cultivo de feijão de subsistência provocou redução de 54% do estoque de carbono do solo nesta camada. Assim no ambiente de clima Semiárido estudado, os macroagregados grandes predominaram na constituição da estrutura do solo e apresentaram maior potencial de estoque de carbono nessa classe. A adoção de sistema convencional com monocultivo causou perda no estoque de carbono do solo, em contrapartida a regeneração natural da Caatinga em curto espaço de tempo promoveu a recuperação parcial do carbono do solo.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo}, note = {Departamento de Agronomia} }