@MASTERSTHESIS{ 2022:106199411, title = {Estimativa das taxas de mortalidade e da contribuição de carcaças do zooplâncton em seis sistemas estuarinos do Nordeste do Brasil}, year = {2022}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8648", abstract = "Para compreender o papel ecológico do zooplâncton no ecossistema é preciso estudar também a participação de mortos e a taxa mortalidade desses organismos, sendo bastante difícil o registro dessas informações a partir dos métodos tradicionais de estudo. A mortalidade não predatória tem como principais fatores o envelhecimento natural, doenças, poluição e estresse físico-químico no ambiente em que vivem. Esse estudo buscou avaliar e caracterizar as taxas de mortalidade não-predatória e a contribuição de carcaças da comunidade zooplanctônica em ecossistemas estuarinos tropicais com diferentes graus de urbanização, considerando as seguintes hipóteses: i. diferentes estuários inseridos em uma mesma região tropical contribuem com distintos percentuais de carcaças de zooplâncton, variando espacialmente; ii. estuários inseridos em grandes centros urbanos apresentam maiores taxas de mortalidade não-predatória, assumindo maior grau de poluição doméstica. O estudo foi realizado em seis sistemas estuarinos na costa leste do Nordeste do Brasil. As amostras foram coletadas entre os meses de novembro/2020 e setembro de 2021, sempre no horário diurno (entre 9 e 12h) e na maré vazante de sizígia. Foram encontrados 46 táxons, sendo 12 espécies de copépodes. Os náuplios de Oithonidae e a espécie Oithona oswaldocruzi foram os organismos mais frequentes (35,7%). A densidade média do zooplâncton considerando todos os sistemas estudados foi de 6.900,99 (± 8.674,87) ind. m-3, enquanto a de copépodes vivos foi de 124,501 ind. M-3. O percentual médio de carcaças de copépodes foi de 51,34% com os valores variando de 4 a 100% e a taxa de mortalidade média foi de 0,113 dia-1 (± 0,070 dia-1, CV: 62,4%), com os valores mínimos de 0,016 d-1 e máximo de 0,273 d-1, sendo as famílias Paracalanidae (0,545 dia-1± 0,255; CV: 47%) e Oithonidae (0,119 ± 0,061 d-1; CV: 51,7%) as apresentarem os maiores valores. A média de dias para decomposição das carcaças foi de 4,7 dias. O presente estudo mostrou que os estuários podem suprir a teia alimentar estuarina com uma parcela significativa de carcaças de copépodes planctônicos na região do Atlântico tropical (Nordeste do Brasil), e essa contribuição pode variar em termos de famílias e ambiente. Diferenciar os organismos em termos de indivíduos vivos e mortos pode contribuir com um maior entendimento de como os copépodes planctônicos realmente participam das teias tróficas marinhas, que quase sempre é relacionada erroneamente apenas a rota das cadeias tróficas clássicas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade}, note = {Departamento de Biologia} }