@PHDTHESIS{ 2019:382226566, title = {Uso de técnicas hifenadas (CLAE-DAD/CL-EM) na identificação de metabólitos secundários da atemoia (Annona cherimola x Annona squamosa) e avaliação da atividade citotóxica}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8170", abstract = "Atemoieira é um híbrido resultante do cruzamento de duas espécies do gênero Annona (A. cherimola e A. squamosa) que são conhecidas pela riqueza de compostos biologicamente ativos. Devido ao número crescente de novos casos de câncer a cada ano e aos tratamentos agressivos, e muitas vezes ineficientes, faz-se necessário a busca por novos compostos citotóxicos eficazes. O uso de técnicas hifenadas de separação e identificação de moléculas de matrizes vegetais tem sido bastante valorizadas, pois conseguem acelerar as buscas por esses compostos potencialmente ativos. Por isso, o objetivo deste trabalho foi analisar o potencial citotóxico de extratos e fases de diferentes partes da planta atemoia e correlacionar os resultados com sua composição química definida por meio de diferentes técnicas de isolamento e identificação. Para tal, folhas da planta foram coletadas em Petrolina-PE e extraídas com hexano seguido por metanol para obtenção dos extratos brutos hexânico (EHB-F) e metanólico (EMB-F), respectivamente. O EMB-F foi submetido à uma extração ácido base para obtenção da fração alcaloídica. O uso de técnicas cromatográficas comuns levou ao isolamento de um alcaloide inédito (aqui chamado de dehidroanomuricina N-óxido) e dos alcaloides anonaina, asimilobina, lanuginosina, liriodenina, lisicamina, pronuciferina, estefarina e anomuricina, cujas identificações foram feitas por análise de espectros de massas, de Ressonância Magnética Nuclear uni e bidimensionais e por comparação com dados da literatura. Anomuricina e dehidroanomuricina N-óxido tiveram suas fragmentações propostas. Além disso, partes aéreas da planta (talos e folhas), passaram pelo mesmo procedimento que as folhas para obtenção dos extratos brutos hexânico (EHB-PA), metanólico (EMB-PA) e fração alcaloídica (FAT) que foi submetida ainda à extração sólido-líquido para obtenção das suas subfrações - hexânica (FAT-Hex), clorofórmica (FAT-CHCl3), acetato de etila (FAT-AcOEt) e metanólica (FAT-MeOH). Todas as fases, frações e subfrações obtidas foram testadas quanto à sua citotoxicidade. Os resultados foram comparados com estudos de cromatografia líquida e cromatografia gasosa, ambas acopladas a espetrômetro de massas (CL-EM e CG-EM, respectivamente), para correlação química com potencial biológico. Todos os procedimentos de acesso ao patrimônio genético e conhecimentos tradicionais associados foram realizados e o projeto foi registrado no SisGen (Registro #ABD9AA7). Como resultado das análises por CL-EM foi possível identificar a presença de anomuricina, dehidroanomuricina N-óxido, esculerina, reticulina, isocoridina, norisocoridina, asimilobina, nornuciferina, anonaina e liriodenina no EMB-PA. A análise do EHB-PA por CG-EM levou a identificação de 29 compostos, sendo o espatulenol o majoritário. Este extrato (EHB-PA) inibiu mais de 90% do crescimento das células de glioblastoma testadas (SF-295). Foi possível observar ainda, que o EMB-PA teve sua atividade potencializada quando fracionada, com diferença de até 41%, aproximadamente. Anomuricina foi testada diante de nove linhagens celulares e apresentou potencial citotóxico diante de células leucêmicas (HL-60) com índice de seletividade de 1,66. As diferentes partes do híbrido apresentaram alto potencial citotóxico e por isso esta planta pode ser considerada uma fonte promissora de compostos citotoxicamente ativos.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (Renorbio)}, note = {Rede Nordeste de Biotecnologia} }