@MASTERSTHESIS{ 2017:1748974109, title = {Inoculação com rizobactéria promotora do crescimento de plantas em Myracrodruon urundeuva (Allemão) confere maior tolerância ao estresse hídrico}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8074", abstract = "Atualmente existe uma grande preocupação com a recuperação de áreas degradadas, principalmente pela ameaça de extinção de espécies vegetais nativas, como por exemplo a aroeira do sertão (Myracroduon urundeuva), nativa da Caatinga. A inoculação de rizobactérias promotoras do crescimento de plantas (RPCPs) tem sido uma alternativa para minimizar os efeitos adversos do estresse hídrico em plantas cultivadas. Entretanto, não se conhece sobre os efeitos das RPCPs em plantas da Caatinga. Portanto, acredita-se que a inoculação da RPCP, Azospirillum lipoferum, em plantas de M. urundeuva pode conferir maior tolerância ao estresse hídrico. Neste sentido, o presente estudo avaliou a influência dos efeitos da A. lipoferum no crescimento de M. urundeuva, sob estresse hídrico. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC). Em fatorial 2 x 4 (com e sem inóculo x quatro lâminas de irrigação), a ANOVA foi realizada no software R e as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste LSD (P < 0,05). Inicialmente, sementes de M. urundeuva foram sanitizadas e parte foi inoculada e outra não (controle). Dez dias após a germinação, as plântulas foram submetidas a quatro lâminas de irrigação: 180 mm (controle), 135 e 90 mm (estresse moderado), e 45 mm (estresse severo). As plantas cresceram sob condições de fotoperíodo de 12 horas a 28 ºC e 12 horas no escuro a 26 °C, com umidade relativa de 50% e intensidade luminosa de 450 μmol de fótons m-2 s-1. Após 81 dias foram realizadas medidas biométricas da parte aérea e das raízes das plantas, e nos folíolos foi quantificado o potencial hídrico foliar (ΨHF), além do extravasamento de eletrólitos, teor de clorofilas, teor de proteína, conteúdo de prolina, atividade da superóxido dismutase (SOD) e avaliação da aparência geral das plantas, bem como a porcentagem de folíolos caídos. A inoculação foi confirmada pela mudança de coloração do meio de cultura azul de bromotimol isento de nitrogênio (NFB) semissólido, de verde amarelado para azul. Nas plantas inoculadas, os efeitos adversos do estresse hídrico moderado foram minimizados, ao passo em que houve menor queda de folíolos e maior tonalidade de verde, confirmado pela manutenção dos mais altos teores de clorofila a, b e total. A associação da RPCP com as raízes das plantas proporcionou aumentos de 30% no comprimento da raiz, de 50% na massa seca da raiz, de 34% na massa seca da parte aérea e de 10% no conteúdo de proteínas solúveis, em relação às plantas controle. As plantas inoculadas ainda mantiveram o potencial hídrico foliar 5% maior em relação às não inoculadas, e apresentou menor dano de membrana no estresse hídrico moderado. Por outro lado, a atividade da SOD foi menor nas plantas inoculadas, possivelmente devido a indução de um caráter protetivo não enzimático. Além disso, as plantas inoculadas apresentaram características morfofisiológicas superiores às não inoculadas. Dessa forma, a inoculação de RPCP em M. urundeuva pode ser uma alternativa viável para produção de plantas mais tolerantes ao estresse hídrico. Ademais, essa técnica possui um forte potencial de uso em planos de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas em regiões de florestas tropicais secas (FTS). Contudo, são necessários mais estudos sobre os mecanismos bioquímicos e fisiológicos que conferem essas tolerâncias, assim como, o estudo desses mesmos mecanismos em outras plantas nativas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal}, note = {Unidade Acadêmica de Serra Talhada} }