@MASTERSTHESIS{ 2016:1607270654, title = {Acessibilidade de pessoas com deficiência visual na educação a distância : diretrizes para criação de materiais didáticos em ambientes virtuais de aprendizagem}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7982", abstract = "A Educação a Distância encontra-se em crescimento e expansão em todo o Brasil, com o objetivo de democratizar a educação, diminuindo barreiras de acesso para todos os cidadãos. No entanto, a acessibilidade dos ambientes virtuais de aprendizagem e, principalmente, dos materiais didáticos digitais, ainda representa uma grande barreira para pessoas com deficiências e necessidades diversas. Apesar das políticas públicas e do desenvolvimento constante das tecnologias assistivas, ainda é baixo o número de pessoas com deficiência visual incluídas no sistema educacional. O Piauí aparece como o terceiro estado brasileiro com maior população de pessoas com deficiências, proporcionalmente, de acordo com o Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante de tal contexto, esta pesquisa tem como objetivo promover a acessibilidade do Sistema de Educação a Distância (EAD) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI) em relação aos padrões de inclusão das pessoas com deficiência, em particular os deficientes visuais. Para alcançar este objetivo, foram propostas quatro etapas metodológicas. Na Etapa 1, identificaram-se necessidades formativas dos profissionais da EAD do IFPI sobre acessibilidade por meio de questionários. Os resultados revelam um desconhecimento sobre acessibilidade e tecnologias assistivas e apontam para a necessidade de recursos e capacitações que permitam aos profissionais adequar os ambientes e materiais didáticos de forma a promover e facilitar o acesso de pessoas com deficiências à educação. Na Etapa 2, foi feita uma verificação manual das estratégias de promoção de acessibilidade no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do IFPI (instância do Moodle), com o apoio de um checklist de referência (diretrizes WCAG 2.0 e e-MAG 3.0). De forma complementar, realizou-se a avaliação de acessibilidade do AVA com um validador automático, que revelou problemas não identificados no checklist manual. Estas verificações apontaram problemas que constituem barreiras de acesso e uso do ambiente de aprendizagem por pessoas com deficiências. A Etapa 3 consistiu na avaliação de acessibilidade dos recursos educacionais digitais disponibilizados pelos professores da EAD no AVA, como material didático de disciplinas. Detectaram-se vários recursos não acessíveis em duas disciplinas analisadas e o único material didático acessível ao leitor de tela foram as atividades disponibilizadas no formato do Word. Os resultados das avaliações de acessibilidade do AVA e dos recursos didáticos foram usados na Etapa 4, na qual foi produzido e avaliado um guia de linguagem simples, direta e direcionada ao contexto dos professores de EAD do IFPI e demais professores interessados na temática, com diretrizes para produção de materiais didáticos acessíveis para pessoas com deficiência visual e para o uso adequado dos recursos de acessibilidade do AVA. Nos testes realizados, os avaliadores consideraram acessíveis tanto o ambiente configurado para a disponibilização do guia quanto os recursos nele disponíveis para pessoas com deficiência visual e que utilizam leitores de tela como tecnologia assistiva. Espera-se contribuir para a formação de profissionais da área de educação com a prática cotidiana de construção de recursos educacionais digitais acessíveis, eliminando barreiras para os deficientes visuais e assim contribuir para um sistema educacional mais inclusivo.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Gestão em Educação a Distância}, note = {Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia} }