@MASTERSTHESIS{ 2018:1876315586, title = {Análise molecular em variedades botânicas de Hancornia speciosa Gomes (Apocynaceae)}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7820", abstract = "O gênero Hancornia é monotípico cuja espécie se denomina Hancornia speciosa Gomes (mangabeira). Trata-se de uma frutífera nativa do Brasil que desempenha relevante papel no mercado de fruticultura tropical. São descritas seis variedades botânicas de acordo com diferenças morfológicas: var. speciosa, var. pubescens, var. gardneri, var. maximiliani, var. lundii e var. cuyabensis. No entanto, a dificuldade em distingui-las em populações naturais sugere que essas variedades botânicas constituam variações devido a adaptações ecológicas. Nesse sentido, a construção da filogenia do gênero permite elucidar a classificação taxonômica. Entre os métodos moleculares, o uso de regiões padrões(DNA barcoding) caracteriza-se por ser segura e promissora em estudos filogenéticos. Esta pesquisa teve como objetivo estudar a filogenia do gênero Hancornia usando sequências plastidiais (trnH-psbA, rbcL e matK). Folhas foram coletadas nos Estados de Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Ceará, Bahia, Goiás, Minas Gerais e na Coleção de Germoplasma da Universidade Federal de Goiás. O DNA foi devidamente extraído e as reações de PCR e sequenciamento das regiões do genoma de cloroplasto foram realizadas. A região intergênica trnH-psbA identificou onze haplótipos. A árvore filogenética mostrou a formação de dois clados: um para a variedade speciosa e outro para pubescens, gardneri e cuyabensis, demonstrando que estas últimas são mais próximas geneticamente. Resultado semelhante foi obtido na análise de componentes principais onde revela que speciosa forma um agrupamento distinto das demais variedades estudadas. Este fato pode ser consequência de um isolamento por distância já que esta variedade ocorre somente na Mata Atlântica e Caatinga. Dessa forma, a relação evolutiva entre as variedades evidencia a formação de dois grupos genéticos, um para speciosa e outro para gardneri, cuyabensis e pubescens, sendo revelado que gardneri possivelmente é um híbrido natural entre cuyabensis e pubescens. Além disso, comprova-se a inexistência das variedades maximiliani e lundii, mostrando ser apenas variações devido ao ambiente. Portanto, somente três variedades botânicas devem ser consideradas para H. speciosa: pubescens, cuyabensis e speciosa.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas}, note = {Departamento de Agronomia} }