@MASTERSTHESIS{ 2018:1644711490, title = {Avaliação comportamental e do estresse a partir dos níveis de hormônios glicocorticóides em Callithrix jacchus sob a influência de uma espécie exótica de primata na reserva biológica de Saltinho, Tamandaré - PE}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7673", abstract = "Callithrix jacchus, conhecido popularmente como sagui-do-nordeste é um representante da família Callitrichidae, sendo um dos menores primatas da região neotropical. Os saguis vivem em simpatria com outras espécies de primatas com os quais compartilham uma história evolutiva, como o macaco-prego-galego (Sapajus flavius) e o guariba-de-mãos-ruivas (Alouatta belzebul). Sua distribuição geográfica original se restringe ao nordeste brasileiro, na porção acima do rio São Francisco, é um primata generalista de ampla plasticidade ambiental, Callithrix jacchus foi introduzido em muitos estados do sul e sudeste do Brasil, adaptando-se e expandindo suas populações ao ponto de atuar, em algumas localidades, como espécie invasora. Nas últimas duas décadas, porém, em porções de sua zona de endemismo, a situação se inverteu e primatas introduzidos e potencialmente invasores, como os micos-de-cheiro (Saimiri sciureus), habitam as mesmas zonas ocasionando potenciais conflitos. Esses conflitos com os micos-de-cheiro podem elevar os níveis de cortisol que é um hormônio glicocorticoide produzido pelo córtex das glândulas adrenais, que desempenham diversas funções no organismo, como o controle de processos inflamatórios e da resposta imune. Quando em situações de estresse crônico, os altos níveis de cortisol podem provocar a morte de neurônios e a inibição do comportamento reprodutivo. Este projeto teve como objetivo geral avaliar os níveis de hormônios glicocorticoides, sua relação com o estresse através do cortisol fecal e as estratégias comportamentais de dois grupos de saguis (Callithrix jacchus): uma que vive em simpatria com o primata exótico (Saimiri sciureus) e outra que vive em um habitat sem a presença desses primatas exóticos. O estudo foi realizado, em duas áreas oficialmente protegidas: a Estação Ecológica do Tapacurá (EET, em São Lourenço da Mata/PE) e a Reserva Biológica de Saltinho (Rebio de Saltinho, em Tamandaré/PE). Para as amostras fecais foram instalados jiraus (estruturas de madeira) no qual foram colocadas frutas típicas para atrair os animais (ceva) e as fezes ali depositadas foram coletadas e levadas ao laboratório para a extração dos hormônios relacionados ao estresse. Os resultados serviram para avaliar as possíveis alterações tanto no comportamento quanto nos níveis de cortisol nos saguis devido a influência dos primatas exóticos.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical}, note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal} }