@MASTERSTHESIS{ 2018:1618023203, title = {Resistência antimicrobiana de Staphylococcus aureus isolados de produtos de origem animal}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7653", abstract = "Staphylococcus aureus é um microrganismo comensal da pele e de membranas mucosas de animais e de seres humanos, sendo considerado um agente oportunista e responsável por intoxicação alimentar. Uma outra ameaça à saúde pública relaciona-se à sua capacidade de resistência antimicrobiana, que tem sido detectada em cepas isoladas de diversos produtos de origem animal e associa-se ao uso indiscriminado de agentes antimicrobianos na produção animal, o que alerta sobre o monitoramento da transmissão deste microrganismo através de alimentos. Objetivou-se com o presente estudo pesquisar a ocorrência de Staphylococcus aureus resistentes a antimicrobianos em queijo de coalho artesanal, carne moída bovina e carnes suína e de frango. De cada produto de origem animal, foram adquiridas 3 amostras de minimercados em Pernambuco, Brasil, que foram submetidas à análise microbiológica para contagem de Staphylococcus coagulase positiva e de S. aureus. Cepas de S. aureus foram isoladas, submetidas ao teste de susceptibilidade antimicrobiana a nove antimicrobianos utilizados nas clínicas humana e veterinária e, posteriormente, avaliou-se a multirresistência antimicrobiana e calculou-se o índice de Múltipla Resistência Antimicrobiana (MAR). Verificou-se contaminação em todos os tipos de produtos por S. coagulase positiva, com igual contagem para S. aureus, variando de 2,4 x 103 UFC/g na carne suína a 2,2 x 106 UFC/g na carne de frango. Entre as cepas isoladas, 37,5% (45/120) foram confirmadas como S. aureus, em maior ocorrência na carne suína com 63% (19/45) e no queijo de coalho artesanal com 37% (14/45), seguidos da carne moída bovina com 33% (10/45) e da carne de frango com 6,7% (2/45). Quanto à resistência antimicrobiana, a carne suína, seguida do queijo de coalho e da carne de frango apresentaram o maior número de cepas resistentes. Houve maior resistência à tetraciclina, com 33,3% (15/45) das cepas de S. aureus, seguida por penicilina G com 24,4% (11/45), eritromicina com 8,8% (4/45), clindamicina com 6,6% (3/45) e cefoxitina com 2,2% (1/45), sendo 4 (8,8%) cepas consideradas multidrogarresistentes (MDR), 3 (6,6%) MLSc (resistência constitutiva aos macrolídeos, lincosamidas e estreptogramina), 1 (2,2%) MRSA (S. aureus resistente à meticilina) e 17 (37,7%) provenientes de potenciais fontes de contaminação de alto risco, com índice MAR ≥ 0,2. Não houve resistência à gentamicina, ciprofloxacina, cloranfenicol e sulfazotrim. Conclui-se que os produtos de origem animal analisados apresentaram contaminação por S. aureus e podem ser reservatórios de cepas resistentes a antimicrobianos, representando um potencial risco à saúde da população.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos}, note = {Departamento de Ciências Domésticas} }