@MASTERSTHESIS{ 2018:1095903469, title = {Construindo pontes entre a educação científica e a educação ambiental na prática docente}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7408", abstract = "Os avanços científicos e tecnológicos colocam o mundo em um ritmo acelerado de mudanças constantes. Pensamos que a educação é capaz de acompanhar tais mudanças, visto a atuação de profissionais na formação de cidadãos pensantes, desde que haja inovação e fortalecimento das práticas pedagógicas na manutenção do interesse e estímulo dos estudantes para novos olhares e diferentes perspectivas de mundo. Os estudantes precisam se sentir provocados e partir de dúvidas, questionamentos, problemas e desafios para entender o ambiente físico, cultural e social em que estão inseridos. Para isso, devemos buscar meios e estratégias que visem uma educação científica mais crítica para a sociedade como um todo, considerando que a principal via para essa busca se dá por meio de um ensino de ciências de qualidade. Várias alternativas podem ser conhecidas na Ciência Jovem, uma Feira Internacional de Ciências que reúne trabalhos de todos os Estados brasileiros e de outros países, a qual busca revelar iniciativas e práticas/projetos escolares inseridos no trato com a educação científica, e, por vezes, tais práticas trazem a abordagem em educação ambiental. Visto o distanciamento comumente praticado entre Educação Científica e Educação Ambiental e o tratamento isolado delas, nossos olhares se voltam à compreensão das pontes que podem ser estabelecidas entre elas na escola. Logo, tomamos como norteamento para a pesquisa a seguinte questão: como a educação científica se expressa na prática do professor de ciências que atua com a educação ambiental? Esta questão orientou a delimitação do objetivo geral no sentido de compreender como a educação científica se expressa na prática do professor de ciências que atua com a educação ambiental. Para a escolha do sujeito de pesquisa, buscamos aquele que participava continuamente e possuía trabalhos com premiação no evento Ciência Jovem. Recorremos à análise documental desses trabalhos, submetidos ao evento nos últimos três anos – 2015, 2016, 2017; às observações da prática docente nas etapas do projeto vigente; entrevista à docente e cinco estudantes participantes do projeto. O estudo permitiu entender que a pesquisa é vista pela docente como fator primordial na formação do estudante, pois o coloca em contato com o meio e os problemas que o permeiam, possibilitando ao discente pensar sobre seu entorno. Tratando-se de uma prática que busca conversar a educação científica com a educação ambiental, o estudo demostrou que tais dimensões se expressam por meio de combinações de saberes e pela complementariedade dos conhecimentos e conteúdos científicos e ambientais. As estratégias de atividades coletivas, investigativas e experimentais para atuar nesse ambiente se expressaram por meio de ações, atitudes e reflexões para com o meio e promoveram a interação necessária para aproximar os conhecimentos. Os projetos desenvolvidos se mostraram exitosos na criação de pontes, uma vez que o transitar entre Educação Científica e Educação Ambiental transpôs conjuntamente as barreiras e as problemáticas de um ensino isolado, de uma prática ilhada.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino das Ciências}, note = {Departamento de Educação} }