@MASTERSTHESIS{ 2016:2052052162, title = {Reconstituição da composição, estrutura e biomassa arbustiva-arbórea a partir de cepas em caatinga sob manejo florestal}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7407", abstract = "O conhecimento da rebrota de espécies lenhosas da Caatinga, por ser um mecanismo de sobrevivência após distúrbios, permite inferir sobre a capacidade de regeneração natural da vegetação. As cepas após corte, deixadas em campo, além de funcionarem como reservas nutricionais favorecendo a rebrota, podem ser utilizadas como elemento facilitador de fiscalização, uma vez que suprimida a vegetação de uma área, fica difícil estimar a biomassa retirada para que se possa autuar os responsáveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reconstrução da composição, estrutura e biomassa arbustiva-arbórea a partir de cepas em uma área de Caatinga sob Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS). A pesquisa foi desenvolvida no município de Floresta, Pernambuco, a partir de análises no PMFS e em levantamento de 18 parcelas permanentes, distribuídas sistematicamente em 2015, após dois anos do corte prescrito. Para as comparações entre o PMFS e o levantamento, foram realizadas análises fitossociológicas por meio de estimativas de parâmetros da estrutura horizontal, bem como, índices de diversidade de Shannon, Equabilidade de Pielou, a Dominância de Simpson e o Coeficiente de Mistura de Jentsch. O estudo da rebrota foi realizado por meio da quantificação da rebrota e mortalidade das cepas por espécies arbustiva-arbóreas identificadas no levantamento de 2015. Foram mensuradas e identificadas todas as cepas, os indivíduos remanescentes e as rebrotas. Os indivíduos amostrados foram separados em classes de circunferência à altura da base (CAB) das cepas e altura dos perfilhos. Para reconstrução da biomassa, inicialmente foram ajustados modelos de diâmetro à altura do peito (DAP) em função do diâmetro na altura da base (DAB) e realizada a escolha da melhor equação por meio de estatísticas: coeficiente de determinação ajustado, erro padrão da estimativa, coeficiente de variação e índice de Furnival. Posteriormente, escolhida a equação e estimados os DAP’s dos indivíduos cortados a partir dos diâmetros das cepas, aplicou-se a equação ajustada por Silva e Sampaio (2008) para estimar biomassa anterior ao corte na área de estudo. A composição florística da área foi representada por sete famílias e 16 espécies, sendo as famílias mais representativas Fabaceae e Euphorbiaceae. As espécies na área que resistiram à intervenção e predominaram também na rebrota foram Poincianella bracteosa (Tul.) L.P.Queiroz, Aspidosperma pyrifolium Mart. e Cnidoscolus quercifolius Pohl. A Mimosa ophtalmocentra Mart. ex Benth e Mimosa tenuiflora (Willd.) foram as espécies com maior índice de mortalidade. Houve diminuição da diversidade florística quando a comunidade fora submetida ao corte raso. Houve correlação entre as variáveis, CAB e número de perfilhos e para a Poincianella bracteosa e Aspidosperma pyrifolium quando a cepa apresentava CAB acima de 30 cm, maior era a quantidade de perfilhos emitidos. A reconstrução da composição florística e estrutura foi possível por meio da florística e dos parâmetros fitossociológicos obtidos para a vegetação antes do corte, dois anos após ele e sua comparação; e a biomassa foi reconstruída por meio da estimativa do DAP pelo DAB e da equação ajustada para Caatinga. Desta forma, a equação se torna uma ferramenta eficaz para órgãos ambientais controlarem o desmatamento ilegal.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }