@MASTERSTHESIS{ 2017:1863447135, title = {Fenologia de espécies arbóreas na floresta atlântica : influência de fatores abióticos e bióticos}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7391", abstract = "Grande diversidade de espécies arbóreas na Floresta Atlântica resulta em diferentes e complexos padrões fenológicos vegetativos (queda e brotamento) e reprodutivos (floração e floração). Apesar da complexidade fenológica registrada nas comunidades arbóreas da Floresta Atlântica nordestina ainda existem poucas informações fenológicas, especialmente, no que diz respeito à influência de fatores bióticos e abióticos e da sazonalidade climática nos padrões fenológicos. Diante de contexto, o objetivo desse estudo foi analisar o comportamento fenológico de uma comunidade arbórea da Floresta Atlântica, através de dados das fenofases vegetativas e reprodutivas, relacionando-as com os fatores abióticos (precipitação, temperatura, fotoperíodo) e bióticos (densidade de madeira e quantidade de água saturada do caule e raiz). Levantaram-se as hipóteses de que existem diferentes grupos fenológicos em relação à densidade de caule e raiz; que espécies com alta densidade de madeira e baixa quantidade de água saturada têm suas fenofases vegetativas e floração relacionadas com precipitação e que espécies de baixa densidade da madeira e alta quantidade de água saturada apresentam as fenofases de brotamento e floração independentes da precipitação e dependentes do fotoperíodo. O estudo foi desenvolvido no Parque Estadual de Dois Irmãos (PEDI) situado a noroeste do município do Recife – PE, durante 12 meses foram acompanhadas as fenofases de 46 espécies distribuídas em 281 indivíduos, em uma área de 40×250 m. Foi realizada a correlação de Spearman entre as fenofases e os fatores abióticos, análise circular no software statistical Oriana, análises de variância multivariada não paramétrica (PERMANOVAs) para verificar o número de grupos, análise de coordenadas principais (PCoA) e componentes principais (PCA) e por fim análise de correspondência canônica (CCA). 94%, 93%, 40% e 35% dos indivíduos brotaram, perderam folhas, floriram e frutificaram, respectivamente. Os maiores picos de brotamento e queda foliar ocorreu no período de menor precipitação. Para a floração o maior pico ocorreu no final da estação seca. 57% das espécies têm alta densidade de madeira de caule e raiz. Foram identificados três grupos fenológicos, o grupo 1 com espécies de alta densidade, grupo 2 com a maioria de espécies de baixa densidade e o grupo três também com espécies de baixa densidade, porém com padrões vegetativos e reprodutivos distintos dos demais. As variáveis ambientais influenciaram significativamente penas nas fenofases de queda foliar e floração dos grupos. A primeira hipótese foi parcialmente corroborada, uma vez que apenas a floração foi desencadeada pela precipitação. A segunda foi confirmada, pois espécies de baixa densidade de madeira brotaram e floresceram independentes da precipitação.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }