@MASTERSTHESIS{ 2017:1354905577, title = {Atributos do solo e estrutura da comunidade microbiana em solo salino no semiárido de Pernambuco}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7331", abstract = "Extensa área do Nordeste do Brasil é caracterizada como semiárida, com baixos índices e má distribuição da precipitação pluvial e elevada evapotranspiração, promovendo déficit hídrico, que pode favorecer a degradação dos solos por sais. Com a revegetação dessas áreas seria possível manter o equilíbrio ambiental neste ecossistema tão susceptível à degradação. Assim, o experimento foi montado em blocos casualizados, com oito tratamentos (seis espécies nativas, a Atriplex nummularia L., e o tratamento sem cultivo de planta), em quatro repetições. O crescimento das plantas foi acompanhado periodicamente. Amostras de solo foram coletadas, no início e final do experimento, para avaliar alterações nas propriedades do solo. Para a caracterização química foram feitas análises de pH, condutividade elétrica, cátions solúveis e trocáveis e carbono orgânico total. Para caracterização física foram determinadas a composição granulométrica, densidade do solo, densidade de partículas, porosidade, condutividade hidráulica e resistência mecânica à penetração de raízes. Para avaliar a qualidade biológica foi determinada a biomassa microbiana, a quantificação do C respirado pela microbiota do solo e calculado o quociente metabólico (qCO2). Para determinar a estrutura e a diversidade das comunidades microbianas foram coletadas amostras de solo ao longo de um gradiente de salinidade, e analisadas por meio da análise em gel de eletroforese com gradiente desnaturante (DGGE). Os resultados indicaram um aumento da salinidade ao longo do tempo, sobretudo nas camadas subsuperficiais, com concentração de Na+ e Cl-, principalmente, atingindo valores de RAS > 13%, podendo serem classificadas como sódicas. Apesar da classe textural franco-arenosa, o solo apresentou severos problemas físicos, com aumento da densidade do solo em profundidade, redução da porosidade total e condutividade hidráulica, não apresentando resistência à penetração de raízes na capacidade de campo. Entretanto, devido às condições climáticas locais, o solo dificilmente permanecia na condição de capacidade de campo, apresentando teores de umidade mais reduzidos o que consequentemente tenderá a aumentar a resistência à penetração das raízes das plantas. Do ponto de vista biológico, a única variável que se correlacionou significativamente com a salinidade foi a respiração basal do solo (C-CO2), diminuindo à medida que a concentração de sais aumenta. O quociente metabólico do solo (qCO2) apresentou valores elevados, indicando um fator de estresse, que pode ser devido ao baixo teor de matéria orgânica ou à maior diversidade de bactérias encontrada na área, que são menos eficientes na conversão do substrato, o que pode ser relacionado indiretamente com a salinidade. A estrutura da comunidade de bactérias e fungos não foi determinada pelo nível de salinidade do solo, com base nos perfis do DGGE. Entretanto, observou-se que, para a comunidade de bactérias, a diversidade e a riqueza de espécies não diminui com o aumento da salinidade. O contrário foi observado para a comunidade de fungos, indicando que são organismos sensíveis à salinidade do solo.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo}, note = {Departamento de Agronomia} }