@PHDTHESIS{ 2016:687920983, title = {Adaptabilidade fisiológica ao estresse abiótico induzida pela aplicação de priming in vitro em plantas de cana-de-açúcar}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7283", abstract = "Durante todas as fases fenológicas, as plantas estão sob efeitos de variações ambientais e para sobreviver às condições estressantes, elas utilizam mecanismos de defesa antioxidativos, capazes de regular o excesso de espécies reativas de oxigênio. Técnicas de pré-condicionamento (priming), que consistem em uma prévia exposição a um agente estressor podem estimular os mecanismos de defesa antioxidativos e promover respostas mais eficientes, quando a planta for submetida a um novo ciclo de estresse. O trabalho de tese foi realizado com o objetivo de descrever o estado redox de variedades de cana-de-açúcar micropropagadas em sistema de biorreatores de imersão temporária (BIT) e submetidas a priming in vitro com cloreto de sódio (NaCl), visando favorecer a rustificação e o pré-condicionamento ao estresse salino e hídrico, através de análises de respostas de crescimento e bioquímicas. Foram realizados dois experimentos, que originaram três artigos científicos. No primeiro, plantas de cana-de-açúcar da variedade RB867515 receberam tratamentos de halopriming com 100 mM de NaCl durante cultivo in vitro em BIT e posteriormente foram submetidas a estresse salino gradativo em estufa. No segundo, plantas da variedade RB98710 foram pré-condicionadas com halopriming in vitro (25 mM de NaCl), submetidas a tratamentos de estresse salino gradativo com posterior irrigação sem NaCl e avaliação da recuperação. No terceiro, também foram realizados tratamentos de halopriming (25 mM de NaCl) com a variedade RB98710, com posterior submissão das plantas ao estresse salino e hídrico. No primeiro artigo, o pré-condicionamento durante 24 horas proporcionou um melhor desenvolvimento das plantas da variedade RB867515 durante as condições de estresse salino. Preservou o crescimento das plantas, preveniu o acúmulo de íons tóxicos e contribuiu para a manutenção dos níveis de peróxido de hidrogênio (H2O2). No segundo artigo, o priming favoreceu os parâmetros de crescimento, mantendo o acúmulo de biomassa das plantas e o perfilhamento, proporcionando tolerância da variedade RB98710 à salinidade. No terceiro artigo, o tratamento de priming estimulou a atividade das enzimas superóxido dismutase e catalase, o que evitou a peroxidação lipídica e o acúmulo de H2O2, porém não preservou o crescimento das plantas em condições de estresse salino. Também não houve efeito do priming ao estresse hídrico, este provocou reduções no crescimento das plantas, aumento no teor de H2O2 e na peroxidação lipídica.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Botânica}, note = {Departamento de Biologia} }