@MASTERSTHESIS{ 2015:1373236196, title = {Avaliações morfológicas e produtivas de genótipos de Desmanthus spp. sob diferentes intensidades de corte no semiárido pernambucano}, year = {2015}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6894", abstract = "O conhecimento e a prática do cultivo de plantas forrageiras nativas, juntamente com informações do seu crescimento são de fundamental importância para obtenção de forragem no semiárido. O objetivo do trabalho foi avaliar as características morfológicas, bem como a produtividade de cinco genótipos de Desmanthus spp., submetidos a duas intensidades de corte (20 e 40 cm do solo) no Semiárido de Pernambuco. A pesquisa foi conduzida Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, durante o ano de 2014. Os tratamentos foram casualisados em blocos, distribuídos em parcelas subdivididas, com três repetições. As parcelas receberam os genótipos e as subparcelas as intensidades de corte. Os genótipos foram oriundos de coletas realizadas em três municípios de Pernambuco: Caetés (7G), Santa Cruz do Capibaribe (31D) e Petrolina (50J). Além disso, outros dois genótipos foram advindos do estado de Sergipe (10AU e 13AU). O espaçamento de plantio foi de 0,5 m x 0,5 m e cada parcela possuiu área total de 8,0 m². Após 90 dias do transplantio das mudas, foi realizado um corte de uniformização. Três avaliações foram realizadas subsequentemente com intervalos de 60 dias. Foi avaliado a altura da planta, número de folhas/ramo, diâmetro do caule e diâmetro da copa, o índice de área foliar e a interceptação luminosa. Nestes mesmos intervalos foram realizados os cortes. O material cortado foi separado nas frações caule, folha e vagem, submetidos a secagem e determinado o peso de matéria seca total, de folhas, de vagens e de forragem, além da relação folha/caule e relação vagem/caule. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Os genótipos 7G e 31D foram superiores aos demais no que se refere a produção de forragem (caules + folhas), com médias de 1102,06 kg de MS ha-1 e 867,23 kg de MS ha-1, respectivamente. Os cortes influenciaram significativamente a produção de massa seca total, de caule, de vagem e de forragem dos diferentes genótipos estudados. A produção de forragem foi maior nos cortes à 20 cm. No terceiro corte a produção de folhas do genótipo 50J, na intensidade de 40 cm, reduziu significativamente em relação aos demais cortes na intensidade de 20 cm. A relação folha/caule sofreu efeito da interação entre a intensidade de corte e os genótipos e neste caso o 13AU apresentou maior relação folha/caule à 40 cm, sendo superior a média obtida no corte a 20 cm. O genótipo 10AU obteve as maiores relações vagem/caule nos três cortes. O genótipo 7G e 31D apresentaram maior quantidade de folha/ramo. O IAF, bem como a interceptação luminosa também tiveram efeito dos cortes. Essas variáveis foram significativamente maiores no terceiro corte. As diferenças apresentadas pelos genótipos, com destaque para o 7G e 31D, indicam a possibilidade selecionar materiais promissores para o cultivo no semiárido de Pernambuco, com características produtivas e morfológicas desejáveis às plantas forrageiras.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal}, note = {Unidade Acadêmica de Serra Talhada} }