@PHDTHESIS{ 2006:1371533260, title = {O efeito macho sobre a manifestação de estros em ovelhas Merino e Santa Inês}, year = {2006}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5845", abstract = "Dois experimentos foram realizados na fazenda da Universidade de Western Australia, em Perth, Austrália, com o objetivo de estudar o temperamento de ovelhas Merino em resposta ao efeito macho. No primeiro, foram utilizadas 30 fêmeas (15 calmas e 15 nervosas), tendo como parâmetro de avaliação as prováveis mudanças no perfil de secreção de LH (Hormônio Luteinizante). Um outro grupo de 30 ovelhas, eqüitativamente distribuído de acordo com o temperamento (15 calmas e 15 nervosas) foi estudado para se avaliar a resposta ao efeito macho, através da análise do perfil de produção de progesterona. Os resultados mostraram que as ovelhas calmas exibiram uma maior resposta ao efeito macho (P<0,001) que foi traduzida numa maior concentração média de LH 6 h antes e 6 h após a introdução dos carneiros,assim como apresentaram uma maior média geral de concentração de progesterona (P<0,05) ao final do 21º dia de colheita de sangue. No segundo experimento, 402 ovelhas foram submetidas a três diferentes tratamentos, com 134 fêmeas por grupo, sendo que os dois primeiros (G1 e G2) foram expostos a rufiação por 60 e 15 dias, respectivamente, antes da introdução dos carneiros com marcadores e o G3 permaneceu sem este estímulo até a estação de cobertura. Não foi observada diferença entre os três grupos (P>0,05) quanto à distribuição dos estros semanais identificados pelos carneiros com marcadores, nem com relação ao porcentual de prenhez detectada por ultra-sonografia (P>0,05). O terceiro experimento foi executado no campo experimental da Embrapa Tabuleiros Costeiros, em Sergipe. Foram utilizadas ovelhas Santa Inês de três diferentes categorias, pós-parto (G1), ovelhas jovens (G2) e solteiras (G3) que foram expostas ao efeito macho com o uso de rufiões, durante 45 dias. As fêmeas no pós-parto apresentaram uma resposta ao efeito macho próxima daquela observada em ovelhas no anestro estacional, concentrando o primeiro estro entre o 17º e o 25º dia após a exposição aos rufiões. Enquanto as ovelhas jovens e ovelhas solteiras exibiram uma distribuição do primeiro estro aleatória e concentrada nos primeiros 18 dias após a introdução dos machos. Esses resultados confirmam a eficiência do efeito macho em fêmeas em anestro, assim como indicam que animais de temperamento calmo apresentaram uma maior resposta a esta bioestimulação.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }