@PHDTHESIS{ 2008:1595825871, title = {Características de produção da ovinocaprinocultura e soroprevalência de lentiviroses de pequenos ruminantes no Estado de Tocantis}, year = {2008}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5806", abstract = "Objetivou-se com esta pesquisa caracterizar o sistema de produção de caprino e ovino, estimar a prevalência e estudar os fatores predisponentes à infecção por Lentiviroses de Pequenos Ruminantes (LVPR), em rebanhos no Estado do Tocantins. Foram aplicados questionários investigativos em 29 rebanhos de caprinos e 28 de ovinos, distribuídos em 21 municípios do Estado do Tocantins, sendo 15 para cada espécie. Para estimar a prevalência de LVPR, foram analisadas 838 amostras de soros ovinos e 843 amostras de caprinos, utilizando o teste de imunodifusão em gel de agarose – IDGA. Identificou-se um número médio de animais de 79 e 340 para os rebanhos de caprinos e ovinos, respectivamente. Conforme a pesquisa, 79,3 e 71,4% dos criatórios de caprinos e ovinos, respectivamente, foram implantados após 2001. Os animais para formação dos rebanhos bases tem como origem os Estados da Bahia e Sergipe. Os tipos raciais Santa Inês (61,0%) e o SRD (38,7%) são os mais encontrados entre os ovinos e na espécie caprina o Anglo-nubiano (55,4%), SRD (36,6%) e Saanen (7,1%). O estudo mostrou que 55,1% das 49 propriedades pesquisadas criam bovinos + caprinos ou ovinos. O sistema semi-extensivo é adotado em 51,7 e 46,4% dos criatórios de caprinos e ovinos, respectivamente. As práticas sanitárias adotadas com maior freqüência pelos criadores são vermifugação, cortes e desinfecção do umbigo e enterrar os animais mortos. A vacinação é prática adotada por 24,1% dos criadores de caprinos, sendo as mais freqüentes contra clostridioses (20,7%), febre aftosa (6,8%) e raiva (3,4%). Os sinais clínicos e doenças mais citados como de grande importância foram linfadenite caseosa (34,5%) e pododermatite (17%) pelos criadores de caprinos e Pododermatite (42,3%) e diarréias (30,8%) para os ovinos. Dos produtores de caprinos e ovinos, 51,7 e 28,6%, respectivamente, conhecem as lentiviroses (CAE e a Maedi-Visna). A frequência de ovinos sororreagentes encontrada foi de 0,9 ±0,3% (8/838). De acordo com a microrregião do Estado, os resultados foram assim distribuídos: 3,3 (2/60), 0,61 (1/178), 1,3 (2/150) e 2,0 % (3/150) para Bico Papagaio, Norte, Miracema e Sul e Sudeste, respectivamente. As microrregiões Jalapão, Porto Nacional, Rio Formoso e Sudeste não tiveram animais positivos. Entre as raças, a Santa Inês foi a que apresentou numericamente o maior percentual de animais sororreagentes, 3,9% (6/511), seguida da Sem Raça Definida, 0,6% (2/324). De acordo com a idade, os animais com idade inferior e superior a 24 meses apresentaram 0,6% (2/328) 1,2% (6/510), respectivamente. Os machos apresentaram 1,2% (2/161) de positivos e as fêmeas 0,9% (6/677). Não houve diferença significativa (p > 0,05) na prevalência de sororreagentes com relação às variáveis raça, idade e sexo. A frequência de caprinos sororreagentes encontrada foi de 2,7% (23/843). De acordo com a região, os resultados foram assim distribuídos: 10,0 (20/200) e 1,4% (3/207) para as microrregiões Norte e Miracema, respectivamente. Entre as raças, a Saanen foi a que apresentou numericamente o maior percentual de animais sororreagentes, 11,7% (7/60), a SRD 0,6% (2/310) e a anglonubiana 3,0% (14/466). De acordo com a idade, os animais com idade inferior e superior a 24 meses apresentaram 1,9% (6/314) e 3,2% (17/529)), respectivamente. Os machos apresentaram 2,4% (4/166) de positivos e as fêmeas 2,8% (19/677). A análise das informações mostrou uma atividade onde predomina o sistema de criação semiextensivo com boas instalações, mas pouco uso de biotécnicas da reprodução e uso de importantes práticas de manejo sanitário. Observou-se que a atividade vem se expandindo no Estado com uma tendência de profissionalização. A infecção por LVPR ocorre em ovinos e caprinos do Estado de Tocantins com baixa prevalência, homogeneamente distribuída de acordo com a microrregião, sistema de criação, raça, sexo, idade e origem dos rebanhos base. Medidas de controle devem ser implantadas no sentido de evitar a disseminação da doença entre os rebanhos.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }