@MASTERSTHESIS{ 2012:1823807978, title = {Diagnóstico da peste suína clássica nas regiões Norte e Nordeste do Brasil no período de 1999 a 2009}, year = {2012}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5788", abstract = "O vírus da peste suína clássica causa doença altamente contagiosa em suínos domésticos e selvagens, caracterizada por levar a grandes perdas econômicas, tanto para a suinocultura de grande porte como também para os pequenos produtores. A doença pode se apresentar de forma aguda, crônica, tardia, assintomática ou persistente, que dependem da virulência da cepa, idade do animal, estado imunológico, período de gestação. A doença é de notificação obrigatória, e as medidas de controle estão listadas no Programa Nacional de Sanidade Suidea do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento. Quanto à divisão sanitária atualmente adotada, o Brasil conta com uma zona considerada com livre de peste suína clássica que é constituída pelos principais estados produtores de suínos e pelas fronteiras de expansão da atividade e uma zona não livre, que engloba a maioria dos estados das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Fora da área considerada livre focos de peste suína clássica continuam acontecendo de forma esporádica, porém a proposta do Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento é erradicar a enfermidade em todo o território nacional. O diagnóstico de suspeitas da infecção pode ser feito através do isolamento e identificação viral em cultivos celulares, considerado o teste ouro, por meio das técnicas de imunofluorescência e imunoperoxidase. Foram analisadas por estas técnicas no Laboratório Nacional Agropecuário em Pernambuco amostras de órgãos e sangue de 149 suínos com suspeita de PSC, no período compreendido entre 1999 e 2009, provenientes dos estados do Pará e Amapá da região norte e Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco da região nordeste. Dos suínos analisados, 51 estavam infectados com o vírus da peste suína clássica. Nos achados clínicos e de necropsia eram predominantes de alterações hemorrágicas, típicas da forma clássica da doença. As criações afetadas eram predominantemente de baixo nível de tecnificação. Os resultados obtidos evidenciaram que a presença de animais positivos é alta, estando o agente presente na maioria dos Estados das regiões Nordeste e Norte, e que a aplicação de medidas preventivas a campo de forma efetiva podem diminuir ou evitar o aparecimento de casos e focos da enfermidade.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }