@MASTERSTHESIS{ 2011:68284098, title = {Estudo clínico-epidemiológico da toxemia da prenhez em ovelhas atendidas na Clínica de Bovinos/UFRPE - Campus de Garanhus}, year = {2011}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5618", abstract = "Objetivou-se com este trabalho realizar um estudo clínico-epidemiológico sobre a ocorrência da toxemia da prenhez em ovelhas atendidas na Clínica de Bovinos, Campus Garanhuns/UFRPE, no período de Janeiro de 2006 a Dezembro de 2010. As avaliações no estudo epidemiológico (compreenderam os fatores como época do ano, raça, idade, número de parições, sistema de criação, período gestacional, número de crias no parto, alimentação e presença de doenças intercorrentes) relacionados com o surgimento da doença. Avaliou-se o perfil hematológico, metabólito e hormonal em 77 ovelhas. A manifestação clinica da doença foi observada no período do pré-parto em 100% dos animais, destes 66,2 % receberam alta clínica e 33,8 % vieram a óbito. No momento do parto foi verificada gestação múltipla em 57,1% dos casos, enquanto que em 42,9% havia apenas um feto. A maioria destes animais eram mantidos em sistemas de criação intensivo correspondendo a 61,0 % e foram observados escore corporal entre quatro a cinco (49,3%). No exame clínico os principais sinais observados foram anorexia, fraqueza, desidratação, congestão de mucosa, depressão, atitude de decúbito, edema de membros e atonia ruminal. A evolução clínica variou de cinco a 14 dias nos animais que vieram a óbito ou receberam alta clínica, respectivamente. No perfil hematológico apresentou um quadro de leucocitose, neutrofilia, linfopenia e eosinopenia. Foi encontrada hiperglicemia (46,9%), normoglicemia (39,4%) e hipoglicemia (13,6%). Houve um aumento nas concentrações de glicose plasmática (x=94,5), albumina (x=3,02), uréia (x=59,8), creatinina (x=2,3), ß-hidroxubutirato (x=0,9), frutosamina (x=206,4), lactato (x=47,6), cortisol (x= 76,1) e ácido graxo não esterificado (x= 1,00) nas ovelhas acometidas. Analisando os comportamentos entre grupos dos animais que receberam alta clínica e os que vieram a óbito os indicadores para linfócitos, cortisol, uréia, aspartato aminotransferase e creatinina quinase foi observada que diferenças significativas existiram (P<0,05), onde os animais que vieram a óbito tiveram valores mais elevados. A pesquisa de corpos cetônicos na fita reagente foi observada positividade na urina em 66,2 % e para o teste Rothera foi de 79,2%. Este trabalho confirma que a toxemia da prenhez é um distúrbio metabólico e hormonal que acarreta perdas econômicas importantes a produção de ovinos, causadas pela mortalidade das ovelhas e borregos.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }