@MASTERSTHESIS{ 2010:1671051974, title = {Relação entre Malassezia pachydermatis e cães sorologicamente positivos com leishmaniose visceral}, year = {2010}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5299", abstract = "Objetivou-se com este trabalho verificar a associação de Malassezia pachydermatis em cães positivos para Leishmaniose Visceral. Foram utilizados 80 cães sem raça definida, machos e fêmeas de idades variadas de quatro meses a oito anos, previamente selecionados após exame parasitológico e sorológico ELISA-S7 para Leishmaniose Visceral Canina (LVC). Após os resultados foram estudados dois grupos de 40 animais positivos e 40 cães negativos para LVC. Os animais positivos foram originários da Cidade de Caruaru Mesorregião do Agreste Pernambucano e do Bairro de Muribeca na Cidade de Jaboatão dos Guararapes, o grupo negativo pertencia ao Bairro de Água Fria na Cidade do Recife. Realizaram-se coleta de sangue e cerúmen do conduto auditivo, bem como fricção na região da virilha através de swab estéril em todos os animais, áreas escolhidas por eleição por serem úmidas e apropriadas para proliferação de Malassezia. Com o material obtido foi realizado, respectivamente, ELISA para diagnóstico de LVC e cultura para isolamento de Malassezia. A análise realizada quanto ao sexo dos animaisestudados, não resultou em diferença estatística significativa (p=0,502), estando os machos 23/40 (57,5%) com maior freqüência em relação às fêmeas 17/40 (42,5%). Os animais positivos para LVC, apresentaram significância estatística em relação a presença de M. pachydermatis, onde (p=0,000). Entre os achados clínicos os que apresentaram significância estatística de M. pachydermatis em relação ao grupo positivo para LVC foi otite e prurido, onde os achados foram respectivamente, (p=0,000) e (p=0,042). Quanto a idade dos animais, os adultos foram os mais acometidos (entre 2 e 7 anos), ocorrendo em 22 (55%), porém, não apresentando significância na estatística (p=.0,474). Houve significância estatística a presença de M. pachyderatis no swab de ouvido e virilha entre os animais positivos para LVC, sendo respectivamente (p=0,000) e (p=0,001). Este estudo demonstra, que M. pachydermatis pode estar presente de forma patogênica tanto em animais sadios quanto nos que apresentaram sorologia positiva para LVC, porém, sua ocorrência em animais soropositivos é significantemente maior. Em áreasendêmicas para Leishmaniose, cães que apresentam otite, assim como dermatite localizadas na região do ventre por Malassezia, sugere-se que sejam realizados testes para LVC.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }