@MASTERSTHESIS{ 2008:486370887, title = {Estudo de resultados do espectro multifractal da retina humana, como medida de classificação: uma aplicação de análise de agrupamento}, year = {2008}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4971", abstract = "A análise de imagens é freqüentemente praticada por oftalmologistas para diagnóstico de doenças. A inspeção da vascularização da retina pode revelar inícios de doenças como a retinopatia diabética. Desta forma, existem vários esforços para o desenvolvimento de métodos mais eficazes no diagnóstico destas doenças. A identificação de anormalidades requer uma trabalhosa inspeção de uma grande quantidade das imagens por especialistas. Assim sendo, há necessidade de desenvolvimento de softwares para o auxílio dos oftalmologistas na busca de uma diagnose mais rápida e mais precisa. O uso da dimensão fractal na busca de diferenciação entre retinas com e sem patologias é mais um dos ramos de pesquisa realizados nesta área. Recentemente, foi mostrado que a retina humana não é um fractal simples, mas um multifractal, caracterizado pelo espectro multifractal não trivial. Neste trabalho, foram aplicados métodos de agrupamento nos resultados da análise multifractal para verificar a sensibilidade desta análise na diferenciação entre casos patológicos e casos normais da retina humana. As variáveis usadas são os elementos de espectro multifractal f (a) e dimensões generalizadas D(q), das quais foram escolhidos três conjuntos distintos. Os métodos de agrupamento usados para análise foram o método de Ward, K-médias, PAM e Fuzzy c-means. Como medida para a validação dos grupos obtidos, foiusada a correlação cofenética para o método de Ward e gráficos de silhueta e silhueta média para os métodos K-médias, PAM e Fuzzy c-means. Os resultados mostraram que, para imagens esqueletonizadas, 70-80% das retinas patológicas (dependendo do método e do conjunto de variáveis usadas) foram agrupadas corretamente, enquanto que para as imagens segmentadas originais, o agrupamento não apresentou resultados tão satisfatórios. Este fato indica que a largura dos vasos apresenta menor influência para as conclusões da análise atual, em comparação com o comprimento dos vasos e suas ramificações. Diante disso, é possível concluir que a análise multifractal, aliada ao pré-processamento adequado das imagens e a escolha adequada das variáveis, pode ser utilizada para detecção de casos patológicos ou para o pré-diagnóstico.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biometria e Estatística Aplicada}, note = {Departamento de Estatística e Informática} }